22/03/12

BABOLAT RPM BLAST 1.25

Experimentei a Babolat RPM Blast 1.25 a corda de selecção de Rafa Nadal, Tsonga e Sam Stosur, que é uma co-poliéster de alta densidade de perfil octogonal revestida por uma fina camada de silicone.

Encordoada na Prince EXO3 Tour 100 16x18, a 4 nós com 28kg nas verticais e 26 nas horizontais.

ENCORDOAÇÃO: Bastante fácil para uma poliéster ajudado pela camada de silicone e pela baixa memoria de rolo. A diferença está na excelente qualidade de materiais usada nesta corda, que a tornam bastante maleável e agradável ao toque.

O perfil octogonal da RPM Blast é minimo, comparado por exemplo com a MSV Focus-Hex que tem as arestas bem delineadas, e não se sente em jogo, bem pelo contrário.

Em termos de sensibilidade é excelente, a RPM Blast está um nivel acima das restantes monofilamentos.

A Babolat publicita o extremo spin que esta corda é capaz de gerar. Sinceramente não notei nada de extremo, digamos que a RPM Blast dá uma valente ajuda, um pouco mais (mas não muito) que o normal.

O que gostei mais nesta corda, foi a potência controlada, facilmente se coloca a bola a morder a linha, onde normalmente sairia fora.

O que menos gostei nesta corda, foi o controlo de tensão. A RPM Blast perdeu, em repouso, 2kg após 24h de encordoada, após isso foi perdendo gradualmente e ao fim de 8 horas de jogo tinha perdido 4kg no total.

Em resumo, a RPM Blast é uma monofilamento de co-poliéster da mais recente geração, não me deu nenhuma novidade, contudo achei-a bastante confortável. Infelizmente o meu jogo sofre muito com a perda de tensão, mas tenho boas referência à dificuldade em quebrar esta corda, os materiais de alta qualidade utilizados na construção assim o permitem.

Podem consultar o REVIEW do Luis Correia do Online Tennis Blog que em parceria com a FerFilTénis também testou a RPM Blast

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